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O que mudaria se você desaparecesse amanhã?

Muito já se falou de propósito. O sentido das coisas, dos negócios e das ações. Mais do que produtos e serviços, as marcas que desejam estabelecer uma posição forte precisam de propósito. Algo verdadeiro e profundo que vincule seus ideiais com aqueles que as pessoas acreditam e perseguem. Mas como encontra-lo?

Recentemente se tornou popular um diagrama que compara o processo de aprendizado ao desafio de sair de San Francisco e chegar em Londres. O método de aprendizado mais lento é o de “aprender pela leitura”. Seria como tentar chegar a capital inglesa caminhando,  mais de 1800 horas de viagem.  Na sequência vinha “aprender indo a escola” (usar uma bicicleta e chegar depois de 366 horas), “aprender de um mentor” (usar um carro e viajar 85 horas), “aprender fazendo” (tomar uma avião e depois de 11 horas aterrissar em Londres).

No entanto, o método mais rápido sugerido pelo Fundersand Founders foi “aprender através de assumir grandes riscos”.  Seria como pegar um foguete e chegar de San Francisco a Londres em apenas 33 minutos. Enquanto os 3 primeiros métodos tem chances pequenas ou medianas de alcançar o destino, este último tem altas probabilidades que você chegue lá. Aviso, com riscos. Algo como pular na água. Ou você afunda e morre ou nada e se salva. Se nadar, levará menos de 1 minuto para aprender.

Uma das perguntas mais perturbadoras postas a um empreendedor é o que aconteceria se sua marca desaparecesse no dia seguinte. Quem se importaria? F. Scott Fitzgerald falava: “Não escreva porque você quer dizer algo. Escreva porque você precisa dizer algo.” O que você precisa dizer? O que sua marca traz de novo, diferente e valioso para as pessoas?  Uma das boas analogias do branding é comparar a competição a um jogo de memória, semelhante aqueles baralhos de cartas nos quais temos que encontrar aonde estão os pares. Eu tenho um problema e preciso encontrar a carta (a marca) que pode resolve-lo.

E como vencer o jogo da memória? O que você entrega para as pessoas que ninguém mais está entregando? E de fato, você acredita que o que faz traz alguma diferença para você, sua vida e a vida das pessoas que fazem negócio com sua marca? Aqui temos o ponto de união entre o propósito e sua capacidade de aprender e dar certo em seu empreendimento. O método mais rápido e com maior chance de sucesso é o da tomada de riscos. Você é capaz de se desfazer de todas as economias para cair de cabeça em um novo negócio? Claro, você só fará isso se o novo negócio tiver um mínimo vínculo com seu propósito e com as coisas em que acredita. Como ensina o livro Rework da 37signals, o melhor jeito de dar certo é “coçando a própria coceira” e colocando você na sua marca. Então as chances de dar certo e não ser facilmente clonado são muito grandes. Disposto a entrar no foguete? Ou sua marca pode morrer amanhã sem ninguém saber?

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