Sem entrar no mérito de suas propostas polêmicas, o pré-candidato republicano Donald Trump definiu uma posição de marca sólida. Essa postura, que abriu caminho para liderar a indicação nas eleições americanas, estabelece certo paralelo com o posicionamento vencedor de Obama em 2008, quando em meio a um cenário de crise e desesperança, o democrata apostou em Hope and Change (Esperança e Mudança), levantando uma bandeira que conectou milhões de eleitores na mesma causa.
Agora, Trump centra fogo em Make America Great Again (Fazer a América Grande Novamente). Uma posição clara para aqueles que entendem ser necessário reconquistar o espaço perdido. Essa manchete clara de campanha também permite detalhar as ações de forma mais didática ainda, por mais absurdas que possam parecer, tal como a deportação de muçulmanos. Outro ponto interessante, o posicionamento de Trump tenta fugir daquela lógica comparativa que vale para candidatos e marcas. Mais forte do que dizer que sua marca ou candidato é melhor que o outro, é encontrar uma subcategoria nova e ali ficar sozinho sem comparações. E assim Trump fugiu da categoria de candidatos republicanos para estar reinando de forma incomparável no posto de alternativa independente.
Para ampliar a análise de posicionamento de Trump e refletir sobre como sua marca pode escapar do mundo das comparações, leia o texto do especialista em branding David Aaker:
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