Este ano diversos acontecimentos imprevisíveis surpreenderam o mundo. Um deles, no âmbito do futebol, mostrou que azarões nunca podem ser desprezados. Nem pelos apostadores. O Leicester City sagrou-se campeão pela primeira divisão inglesa. Um clube pequeno, um time modesto e desacreditado com altas probabilidades de cair. Se você apostasse 1 libra no Leicester, ganharia 5.000 libras se ele vencesse o campeonato (e assim alguns ficaram ricos). Os jogadores que apostam em Elvis vivo, receberão apenas 2.000 libras se um dia o rei do rock aparecer por aí.

O Leicester é o típico caso de marca underdog. Desprezada pelas chances de vencer, pois do outro lado só há cachorros de raça, mais fortes e poderosos. Mesmo assim, o clube soube aproveitar o fato de não ser reconhecido pela competência (ah, esse lugar já pertence aos Manchesters e Liverpools da vida), mas colocou altas doses de proximidade e calor na relação com seus fãs e públicos envolvidos. Quando sua marca não é a maior nem a mais vencedora, o caminho deve ser outro. Jogar com suas forças, não com as fraquezas. Afinal, muita gente gosta de quando o pequeno dá aquela surra surpresa nos líderes.

Para um pouco mais dessa história que vai virar até filme, veja:

https://hbr.org/2016/08/leicester-city-fc-and-the-benefits-of-an-underdog-brand