Em épocas de crise todos são postos à prova. Pessoas, marcas, empresas. Ninguém escapa do teste da capacidade de resposta e da habilidade em se adaptar. Quando a música para, alguns irão ficar em uma posição incômoda. Sempre foi assim. Sempre será. Não há nada para se comemorar em cenários aonde milhares de empresas e marcas deixam de existir. Por outro lado, não foi meramente o acaso que as levou a este destino final. Enquanto muitas morreram, outras tantas sobreviveram. O que diferencia essas marcas bem sucedidas, algumas a duros esforços, das demais que deram adeus?

Quem choraria se você desaparecesse amanhã?

Em trabalhos de branding para empresas, colocamos algumas perguntas para gerar reflexão. Uma delas é esta acima. Caso sua marca deixasse de existir amanhã quem sentiria muito sua falta? Por qual motivo? Essas pessoas encontrariam rapidamente uma substituição? Esqueceriam rápido de você? Algumas questões podem gerar até certo desconforto dependendo do nível de envolvimento que seu negócio tem com o público. De fato, para respostas vazias ou incertas, talvez comece a ficar um pouco mais claro que barcos viram na tempestade porque não estavam preparados para ela. Eles já estavam enfurrajando, o casco apresentava avarias muito antes das ondas ficarem altas, alguns instrumentos de navegação nunca funcionaram direito mesmo. E um péssimo momento chega, e aquela marca não resiste. Estava oca. Não tinha nenhum sentido para as pessoas. Era uma coisa, um produto. Igual a tantos outros. Não tinha significado para as pessoas. Poderia ser facilmente esquecida. Ignorada. A crise matou a marca? Não, apenas terminou com o velório mais cedo.

Para continuar essa reflexão fundamental, segue um belo artigo escrito por Patrick Hanlon. Marcas sem significado não são mais essenciais.  Segue o link abaixo:

https://www.brandingstrategyinsider.com/brands-without-meaning-are-no-longer-essential/