Quem não festeja aquele filme sem interrupções no streaming? Talvez você já tenha esquecido de como era. Basta sintonizar algum canal de televisão para relembrar as interrupções de 15 em 15 minutos. Será uma experiência. E aquele vídeo no YouTube, constantemente recortado por anúncios de ferramentas de gestão ou formas de ficar rico em 5 minutos? Alguns desistem pelo caminho. Talvez até corram para se inscrever no tal curso. O fato que importa é que a publicidade é um convidado indesejado. Inoportunamente nos interrompe. Quem as marcas pensam que são para fazerem isso? Imaginam ter uma força e importância tamanha, mas são de fato sua comunicação é uma força fraca. Uma ajuda à lembrança humana para fazer escolhas de uma maneira menos traumática.
O que as marcas deveriam fazer?
Marcas têm o papel de ajudar nas decisões humanas. Deixar negócios mais compreensíveis, mais fáceis de serem escolhidos. Colocar um produto, serviço, lugar, pessoa no grid das possibilidades. Para isso, marcas não podem ser odiadas. Não devem se tornarem chatas, tentarem vender para quem não quer comprar (pelo menos não agora). Paul Feldwick clama pela volta do entretenimento. Marcas precisam divertir, encantar, chamar a atenção. O que o Instituto Ehrenberg-Bass chamaria de disponibilidade mental. Sem ela as chances de ser escolhido são diminutas. P.T. Barnum é sempre uma referência nestes assuntos, já que foi considerado o mestre do entretenimento, mesmo que vindo com truques e disfarces. A famosa frase sua “a cada minuto nasce um idiota” retrata um pouco de como via suas audiências e como as servia. O fato é que algo precisa ser repensado para este convidado não parecer tão chato.
Segue o link para uma entrevista rápida com um dos defensores dessa ideia:
https://www.contagious.com/news-and-views/paul-feldwick-explains-why-brands-need-fame
E assista o vídeo do Limonada de Limão no qual falamos sobre o assunto também:
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