Alguns lugares parecem parados no tempo. Não como uma observação pejorativa, mas um charme perdido em um passado que é respirado em doses pequenas no presente. Assim poderíamos definir a capital uruguaia. Cheia de história, museus, casarões, velhos estádios de futebol, carros clássicos, tambores de candombe. Restaurantes aonde a memória do garçom vale mais do que um moderno tablet.
Em pequenos espaços, alguns cantos, surgem movimentos contemporâneos, colocando design, arte, arquitetura como pontos coloridos em um uma tela acinzentada. A marca de Montevidéu é curtir o tempo numa dimensão aonde o relógio opera relativamente mais lento que o usual. Cada segundo é saboreado de forma vagarosa na metrópole com jeito de cidade do interior, aonde cada rua guarda uma atmosfera de túnel do tempo.
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