O contexto atual de gestão de marcas mostra que nunca fomos tão escravos dos indicadores de curto prazo. A instantaneidade das redes sociais. as métricas de retorno do investimento, as conversões de venda no e-commerce. Em síntese, parece que chegamos ao Santo Graal do marketing, descobrir qual parte do orçamento é bem utilizada e qual é posta no lixo. Telas e planilhas nos apontam as melhores táticas. Nas reuniões o gestor brada para mostrar os números. Alguém grita no corredor como foi a performance das últimas 24 horas. As janelas de análise ficaram cada vez mais curta, e jamais podem superar os 12 míticos meses. A turma do orçamento base-zero agradece.
Nem só de ativação comercial vive o Branding
A corrida das marcas não é feita apenas de 100 metros rasos e de frações de segundos que dividem vitórias e fracassos. Essa prova também tem maratonas e ultramaratonas aonde aquele microsegundo não tem tanta relevância quanto a sua convicção de continuar correndo e não desistir. A velocidade não importa mais que sua tenacidade de seguir, enquanto alguns param pelo caminho. A ativação comercial é um dos papéis importantes sim, mas são botões acionados que dão respostas comerciais rápidas, mas não constrem solidez de marca no longo prazo. Ao cessar o efeito da ação, sua marca volta ao mesmo patamar de antes. O investimento de longo prazo constrói valor, prestígio, moldando as lembranças e percepções das pessoas. Aqui a turma dos indicadores instatâneos do painel de pilotagem e os discípulos do OBZ não vão te ajudar. Senão sua marca corre o risco de se tornar um belo corredor de 100 metros, mas que cansa quando apenas chega na primeira curva da pista.
Descubra um pouco mais disso na visão da Adidas:
https://www.marketingweek.com/2019/05/23/adidas-reduces-focus-short-term-marketing/
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