Apagar incêndios é uma expressão corporativa bastante comum em todas as esferas. Desde a alta direção até as atividades mais operacionais. Todo mundo algum dia, já correu para eliminar algum foco de fogo no negócio. Mas o pior ocorre quando grande parte do tempo passa a ser despendido nessa correria. As atividades urgentes consomem toda a energia e nada sobra para as atividades importantes. É o começo do fim da estratégia e de qualquer possibilidade daquela empresa tornar-se superior. O trivial vira crítico e o negócio acaba em mais um no mercado. E as empresas que não tem incêndios? Existem dois caminhos prováveis.
O primeiro é o do comprometimento estratégico. Da mesma forma que os problemas geram ação, a estratégia e sua execução devem gerá-la. Constantemente existe o desafio de colocá-la em prática, entregando o valor aos clientes da melhor maneira, gerando satisfação e nível alto de recompra. Quando os planos elaborados não funcionam, é necessário buscar alternativas para que o objetivo não seja desviado. Utilizar a criatividade, a inovação e a constante prontidão para responder conforme o mercado modifica-se. O segundo caminho é o da passividade: esperar o cliente surgir, aguardar algum problema acontecer, ficar ao lado do telefone esperando ele tocar. Observe claramente isso em ambientes de varejo ou prestadores de serviço. A loja está vazia, mas os vendedores estão lá, braços cruzados esperando algo acontecer. Tal qual pescadores amadores que jogam sua rede ao mar. Se der peixe, deu. Se não der, amanhã será outro dia. Mas aquele dia sem resultados ficou no passado e assim as vendas e o relacionamento não mantido com o cliente foram perdidos.
E por que os caminhões de bombeiros estão sempre limpos? Seth Godin observou que quando não há incêndios os bombeiros passam o dia limpando o caminhão. E o que você faz quando não há incêndios: fica limpando as mesas ou ativando sua estratégia?
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