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Qual é o negócio de sua marca?

Definir negócio nem sempre é óbvio. Aliás, raramente é. Uma questão antiga do marketing já intensamente discutida em livros e artigos desde a metade do século passado. Ainda hoje é possível perguntar a um empreendedor qual é o negócio de sua marca e a resposta ser os produtos que ele fabrica e/ou comercializa. A visão estreita ou míope como foi tornada célebre por Theodore Levitt. Você não deveria se preocupar com o que faz ou vende, mas com qual problema resolve na vida das pessoas. Em última instância, o benefício que entrega para elas. Nesse equívoco de enfoque, a indústria de discos foi desbancada e as empresas de notícias e informação não sabem muito bem o que fazer com a perda de assinantes.

 

Negócio envolve benefício e também qual ecossistema que domina

 

Os críticos da miopia de marketing afirmam que é romântico pensar que uma empresa pode apenas focar-se no benefício que traz para seu público. Ora, como seria fácil migrar de uma montadora de ônibus para um empresa que fabricasse aviões, imagine adaptar tecnologia, parque fabril, fornecedores, relações comerciais. Ou seja, não basta apenas uma análise externa, mas também avaliar até onde você consegue chegar com suas competências. Há um caso bem interessante em curso na marca Casper. Inicialmente com uma ideia disruptiva de produto, colchões vendidos pela internet e dobráveis em pequenas embalagens para entrega na sua casa, migrando agora para uma marca que cuida para que você tenha um sono qualificado. Seu último lançamento, uma lâmpada que promete fazê-lo dormir como um bebê. Um olhar no benefício (sono) e não no produto (colchões), compreendendo que a marca e a empresa tem significado e competências que permitem seguir nesta direção.

Qual é o negócio da sua marca? Pense nisto enquanto lê um pouco mais sobre a Casper aqui:

https://www.fastcompany.com/90297051/casper-debuts-the-glow-a-nightlight-for-grownups

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