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Sua marca vive de conexões

Projetos de branding são interessantes porque envolvem pessoas. Aquelas que estão a frente de um negócio, as outras que compram, há as que vendem. Como todo ambiente humano, ele é feito de incertezas, dúvidas, ambições, sonhos. Nem todos de forma coerente ou unânime. Exemplo, no início de trabalhos geralmente procuramos entender o que move a empresa, suas características únicas e onde deseja chegar. Nem sempre as respostas surgem naturalmente. O silêncio em algumas situações acaba sendo mais alto.

 

Marcas podem materializar os sonhos de quem as conduz

 

Quando afirmo que marcas vivem de conexões, a primeira delas deveria ser com quem a criou. Ou talvez, em casos nos quais a história já andou mais, com as pessoas que estão à frente dela no momento. A marca é um grande atalho para deixar mais claro seu negócio, produto, serviço. De certa forma, ela precisa carregar uma parte de sentido e significado daquilo que você se propõe a ajudar na vida das pessoas. Qual problema sua empresa resolve? De que forma? Quais as vantagens? Tudo isso compartilha os valores que os gestores e empreendedores têm e que a partir do negócio constituído servem para gerar valor para o investimento feito.

 

Marcas podem colocar pessoas diferentes no mesmo sentido

 

Empresas são pessoas. Cada qual com suas funções e tarefas. Vindas de contextos e situações distintas. Mas no momento que atuam dentro do negócio, deveriam todas ter objetivos semelhantes. Como costumamos dizer, não existem 2, 3, 4 marcas diferentes. A marca não poderia ter nuances e sentidos tão diferentes ao ponto de cada funcionário pensar e propagar mensagens próprias. Então, neste ponto, a marca bem definida por um trabalho de branding ajuda a colocar todos a olhar para o mesmo horizonte e entender seu papel para cumprir com aquilo que o negócio se propõe a fazer.

 

Marcas só existem quando são percebidas do lado de fora

 

Há muitas empresas e produtos com nomes. Poucos têm marcas. Isso porque a marca só existe mesmo quando gera algum tipo de percepção (inclusive negativa) do lado de fora dos muros da empresa. Se seu negócio for desconhecido, ele não tem marca. Se as pessoas não pensam nada a respeito dele, você não tem marca. Se elas acham igual a tantos outros por aí, você não tem marca. Quando não existe a conexão com o público, todos aqueles que deveriam te considerar como uma opção para comprar, a empresa não conseguiu construir a alavanca para fazer negócios. A marca.

 

Conexões de marca envolvem passado, presente e futuro

 

Por fim, a mais relevante conexão que marcas precisam ter em perspectiva é com o tempo. Marcas nasceram de visões, necessidades e trabalho. Há uma ligação forte com o passado. Com o que fez um negócio ser iniciado, mesmo diante de tantas dificuldades. Lá reside boa parte das respostas. Marcas vivem o presente. Elas cumprem um papel de chamar a atenção para sua empresa e gerar as associações desejadas para ser o escolhido. Se isso não estiver claro o suficiente, ela não exercerá seu objetivo. Por último, marcas olham para a frente. Precisam obrigatoriamente ser relevantes na vida das pessoas, não por defenderem algo nobre, mas por entregarem algo importante para o público. Pense nisso e não permita que sua marca perca todas as conexões que podem ajudá-lo. 

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