Há tantas combinações esquisitas possíveis. Certamente você já deve ter visto algo assim em um prato na mesa mais próxima daquele restaurante que frequenta. Ou na sua rua, por algum desconhecido trajando roupas que não deveriam ser usadas, pelo menos, não em público. Dentre misturas que não eram recomendadas, estava tratar de marcas e negócios na mesma frase. Negócios são duros, matemáticos, racionais, quadrados. Marcas são sedutoras, criativas, emocionais, redondinhas.
Hora de combinar
Foi-se o tempo que negócios e marcas não viviam na mesma sala. Sim, um dia elas já foram responsabilidade de agências ou departamentos que sequer sabiam os objetivos e estratégias que o negócio tinha. Marca e negócio se encontram hoje no branding. Termo em inglês, o que por si só já causa estranheza. Mas é isso mesmo. Nessa palavra reside o momento da esperada união. Necessária e indispensável para quem quiser ter chances no mercado. Podemos dizer que branding é é a construção e o desenvolvimento de uma marca de forma contínua para atrair mais pessoas para fazerem negócios com a sua empresa. Marca promete. O negócio entrega. Separados levam ao fracasso.
O que não é Branding!
Branding então é marketing? Publicidade? Comunicação? Não. Branding não é o que você comunica, mas o que o seu público percebe. Não é o que fala, mas o que você faz. E isso tudo vai gerar a percepção que vai atrair ou afastar as pessoas da sua porta. Branding é olhar o hoje e agora? Não. Branding é uma compreensão profunda que envolve passado (sua história, valores, cultura), presente (seus diferenciais, produtos, serviços) e futuro (novas possibilidades). O imediatismo mata o encontro da marca com o negócio. Por isso fuja quando ouvir branding digital. Ou desconfie de convites que falam em pílulas mágicas. Nem agências especialistas em comunicação deveriam estar nessa. Centroavantes são geralmente péssimos goleiros.
Assim são as marcas e os negócios que se encontram
Saúde e beleza deveriam estar de mãos dadas, certo? Mas se olhar ao redor (ou no seu smartphone) vai se dar conta que o divórcio já aconteceu. A Realser chega como o negócio que vai resgatar essa união, e se espalhar pelo Brasil. E a marca afirma que chegou o tempo de ser real. Calçados profissionais precisam ser fortes e…feios. A Bracol não pensa assim. Proteger quem move o mundo deve incluir proteção até contra o comum. A GSC olha para o futuro e sabe que negócios querem fornecedores que os ajudem a prosperar com inteligência. A marca ajusta o clima para evolução. O Zimmer entendeu que carne precisa ter padrões altos, porque só compartilhamos a mesa com quem temos fortes laços. São os cortes que nos unem. A Pac Log sabe que quem depende de frete aéreo precisa de velocidade, pois tem pressa. A marca permite seus clientes voarem, inclusive no solo. A Fagundes tem valores sólidos que permitiram evoluir em obras por todo país. E sabe que sua marca ainda tem um mundo para construir juntos com seus clientes. A Aristo acredita que tecnologia revoluciona o jeito tradicional e distante do ensino. Estar próxima a qualquer distância é como vai fazer isso.
Deixe eles se conhecerem
Sua marca está longe do seu negócio? Marketing e vendas falam línguas diferentes? O planejamento estratégico não tem ligação nenhuma com as ações de comunicação da empresa? Certamente oportunidades estão sendo desperdiçadas. Mesmo que você não faça nada, lembre-se que o mercado te posiciona. Pior, seu concorrente faz isto. Hora de mandar o convite para marca e negócio marcarem logo esse encontro. Talvez um bom jantar. O local? Ah, esse tem nome. O tal do branding.
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