Propósito talvez seja a palavra do Branding na última década. Assim como já foi um dia posicionamento nos anos 70 e 80. Todas as marcas querem encontrar o seu. Ou talvez pior, criar o seu. O que significa muitas vezes algo completamente descolado da história, da prática e das crenças do negócio. No entanto, o mimetismo de seguir a manada de competidores e marcas cultuadas faz com que nenhum questionamento seja possível. Apenas o que buscar, o “por quê” da existência da marca.
Marcas não precisam salvar o mundo
Na falta de grandes líderes e na expectativa das pessoas por grandes causas, as marcas pensam ter ocupado esse vácuo. Abraçam bandeiras desde a causa LGBT, passando pelas baleias, às crianças descalças do Terceiro Mundo. Na incogruência entre discursos e práticas, natural que forçar a barra seja um destino natural. Sua campanha pode até atrair seguidores apaixonados pelo tema, mas os mais atentos rapidamente irão descobrir se a sua meta não é apenas mais visibilidade e moedas no cofre corporativo. Propósitos não precisam se colocar dentre os grandes temas para alçar a marca junto a movimentos universais. Sua marca não precisa salvar o mundo, ela pode resolver dores e frustrações muito menos nobres do seu público. Certamente ela será mais eficaz e possivelmente muito mais verdadeira.
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