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Como as marcas crescem – parte 2

O marketing é tema de muita polêmica e debate. Sobretudo quando aparecem relatórios a cada meio ano provocando que todas as regras conhecidas não valem mais. O mundo mudou, o mercado mudou. Então o marketing mudou também. Muita gente boa embarca nessa onda e encara o modismo que vai durar uns 6 meses até a próxima mudança. As premissas do marketing não mudaram não. O que muda e com uma velocidade interessante (mas não a cada meio ano) são as táticas para executar o marketing. E por falar em mudanças, nada melhor do que trazer esse livro de Byron Sharp (com coautoria de Jenni Romaniuk), ou melhor, sua continuação que já comentamos aqui. Como as marcas crescem na sua parte 2 estende as provocações sobre as bases do marketing Kotleriano que prega a segmentação, os diferenciais e os programas de fidelidade. O Ehrenberg-Bass Intitute, ao qual os autores pertencem, se especializou em estudar mercados, levantar dados e traduzir as conclusões com fundamentação numérica.

 

 

O crescimento passa pela penetração de mercado

 

 

O princípio básico se mantém, marcas para se tornarem grandes precisam alcançar uma fatia maior do público, sem se preocupar com segmentações ou mensagens baseadas em diferenciais. Quanto maior sua disponibilidade mental (estar presente no grid mental das pessoas vinculada a situações de uso/compra) e sua disponibilidade física (facilidade de encontrar, distinguir e comprar) maior será a marca. Para isso, marcas devem priorizar um alcance maior em detrimento da frequência da sua comunicação, olhando para todos públicos, sobretudo aqueles compradores eventuais que formam o grande volume das vendas. Neste livro alguns aspectos são explorados, como o lançamento de novas marcas, o e-commerce e o mercado de luxo. Uma obra bem provocativa como de costume e como muitos dados, inclusive sobre o mercado brasileiro. Aproveite!

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