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Como as marcas crescem

O marketing é recheado de alguns dogmas. Frases que são repetidas, mas que poucos têm certeza se são comprováveis. Muito desejo e pouca ciência envolvida. O ciclo de repetições contínuas acaba por estabelecer uma percepção de verdade. Vamos a um teste rápido:

  1. Diferenciar a marca é uma tarefa crucial do marketing?
  2. Os indicadores de fidelidade refletem a força, não o tamanho da marca?
  3. É mais barato reter um cliente do que conquistar um novo?
  4. O marketing de massa está morto?
  5. Nossos consumidores são um tipo especial e bem característico de pessoa?

Se você respondeu sim para as 5 perguntas acima, se encaixa em um leitor adequado para o livro Como as marcas crescem.

 

O marketing precisa de mais ciência e menos achismo

 

Essa é a grande defesa do livro e dos estudos de Byron Sharp e sua equipe. Com farto material, o texto desconstrói as bases do que o autor chama de marketing Kotleriano. Aquele que defende a segmentação dos clientes, o agrupamento em perfis bem próprios do seu grupo alvo, a diferenciação de marca e a busca por fidelização. Sharp demonstra que o segredo para o crescimento é na verdade a expansão da base de clientes, com o marketing de massa. Os clientes de marcas diferentes entre si são na verdade muito iguais e a fidelidade é uma ilusão escondida em algum canto inexistente. Marcas devem perseguir saliência, criar disponibilidade mental nas pessoas e associações fortemente baseadas em seus ativos. Para alguns o livro é verdadeiro, para outros é exagerado. No entanto, mesmo que talvez tenha envelhecido mal (é de uma era aonde as ações de marketing digital eram muito incipientes) é uma leitura muito interessante e provocadora. Aproveite!

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