Uma pergunta se repete, ainda mais quando um novo ano se aproxima. Quem realmente precisa de branding? Quais negócios necessitam de um cuidado com suas marcas? Uma resposta, equivocada, aparece em algumas situações: empresas grandes que possuem orçamentos robustos. Claro, não se constrói marca sem recursos, inclusive financeiros. Mas este não é o único e, certamente, não o mais importante fator. Branding, a construção e o desenvolvimento de marca para ajudar a fazer mais negócios, está ligado sobretudo com entender que ela é alavanca fundamental para sustentar uma proposta de valor e vencer no mercado.
Sua marca precisa ajudar seus clientes a derrotar inimigos
Todas jornadas têm inimigos. Todos negócios enfrentam obstáculos. Quais são as angústias que afligem seu cliente? Quais dores o incomodam? Quais nós precisam ser desatados? Quais elefantes tirados da sala? A Hatteras, marca do segmento de seguros corporativos, entendeu que o grande inimigo é o desconhecimento e as surpresas escondidas em contratos. A Factory Beer, marca pioneira no segmento de cervejas artesanais, viu que o inimigo está na complexidade excessiva que invadiu o mundo cervejeiro. Ambos inimigos, mesmo em negócios tão diferentes, incomodam as pessoas e tornam seu caminho mais difícil e frustrante. As marcas vêm as resgatar dessas armadilhas e chatices que as perturbam.
Sua marca precisa ter algo além de razões financeiras
Sim, marcas precisam ajudar os negócios a darem lucro. E ele é consequência de um trabalho bem feito. De um valor na vida das pessoas. De uma razão para elas te procurarem. O propósito foi superestimado também. Em alguns casos ganhou status de a “coisa mais importante do mundo”. Quando não o é. Fazendo essa relevante consideração, reflita, por que mesmo existe sua empresa para as pessoas? O que move sua equipe? O que a torna relevante para seus clientes? A Risch, marca norte-americana no segmento jurídico, entendeu que ela existe para pessoas bem sucedidas a expandir seus sonhos sem fronteiras. Ganhar o mundo pela conquista do direito à imigração. Inclusive, sua identidade conceitual trouxe elementos dessa exclusividade. Já a Voa, marca de serviços de internet e telefonia, viu que seu propósito é trazer mais facilidade, inteligência e entusiasmo para as pessoas. É colocar o mundo dentro de suas casas e empresas. Independente de seus interesses, levarem tudo ao alcance de um abraço.
Sua marca precisa olhar para as pessoas
O branding coloca as pessoas no centro. O que elas pensam? Qual seu comportamento? O que ficou velho e qual é o novo que ainda não veio? Sem fazer ligação com seu público seu discurso será jogado no ar. Irá fora independente do tamanho do investimento que sua empresa tiver. A Carrano, marca de calçados voltados ao público feminino, percebeu que as mulheres têm uma visão contemporânea de poder. Não é mais um substantivo, poder pelo poder, mas sim um verbo que permite ela escolher o que quiser sem julgamentos. A Frumar, marca que comercializa peixes e frutos do mar, viu que independente de chefs profissionais ou cozinheiros amadores, todos querem ter as melhores experiências com essa categoria de produtos. Querem dominar o conhecimento para navegar por esses mares gastronômicos.
Sua marca precisa ter uma posição para chamar de sua
Posicionar é uma escolha. Diretamente ligada ao seu negócio e sua estratégia. Aonde realmente você se destaca? É a tênue linha entre ser parecido para ser comparado e diferente para ser escolhido. O posicionamento amarra diversos conceitos. Passa pelas pessoas, pelo inimigo, pelo propósito, pela identidade conceitual.
A Secullum, marca de software de gestão e controle de movimentação de pessoas, entendeu que a facilidade era o conceito chave. E isso permitiu ela ganhar uma manchete de marca forte, assinando seu manifesto.
Já a Poly, marca que opera cargas no porto de Itajaí, viu que sua posição está em possibilitar seus clientes a encontrarem novas fronteiras de negócio, sem perder-se nesta jornada. Outra manchete de marca potente, no contexto de um manifesto marcante.
E por fim, a Spectrum, marca especializada em ajudar grandes marcas globais de moda a viabilizarem suas coleções de calçados, afirmou em sua manchete que sua atuação leva as criações de designers para um outro patamar, embalado em um manifesto da marca que convida a viver e realizar todo potencial da criatividade empreendedora.
O branding em resumo ajuda marcas e negócios no encontro do seu próprio caminho de valor pelo mercado. Chegou sua hora. Vamos começar?
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